Blog do Sonho Eterno

Archive for novembro 2009

Como algumas mulheres são burras e como alguns homens são pretensiosos.

Não é porque você diz que gosta de seu namorado, que quer dizer que quer casar com ele. Sou super a favor de namoro de um tamanho razoável para conhecer o parceiro e um mês, desculpe, não é tempo suficiente nem para ser chamado de namoro, é?

Dia desses li alguma coisa sobre uma mulher casada de zombava doutra mulher, a trocada. Quão burra é essa mulher casada, se o marido não tem caráter, e  trocou alguém para estar com ela, o meio óbvio é que ela será a próxima. Desculpa, não acho que canalhas virem santos e putas menininhas de família.

Hoje, domingo chuvoso aqui em São Paulo, fui a floricultura escolher as flores para decorar a minha festa de aniversário. Como não conheço nenhuma flor negra, escolhi uma branca para contrastar com o preto, das toalhas.

 

Tinham muitas opções, dentre lírios, cravos, copo-de-leite e optamos pelas clássicas rosas, misturadas com uma florzinha simpática e delicada chamada boca de leão.

O convidado que freqüenta o blog já sabe muito sobre a festa.

 

 

Hoje acordei meio inspirada. Fiz esses bolinhos, de cenoura com cobertura de chocolate e confeitos coloridos para levar numa festa familiar. Também fiz, pela primeira vez, uma torta salgada de pão de forma. Obviamente substituí vários ingredientes, já que além de não usar carnes, peixes e ovos em minhas preparações, super-evito cebola e alho. A mostarda, daquelas em molho, substituí por grãos e dei uma leve apimentada na coisa.

Há alguns dias atrás, a Fernanda, minha amiga ex-adolescente agora uma mulher séria e casada, veio aqui em casa me ajudar a fazer alguns detalhes da decoração da minha festa de aniversário.

Meu aniversário é gostoso porque não é só o dia, nós, eu, minha mãe e as amigas mais fofas curtimos vários dias, comprando coisinhas, planejando pequenos detalhes, escolhendo aquelas coisinhas femininas como roupas e maquiagens.

Na ocasião, fizemos seis símbolos do Timão, que deu o maior trabalhão, ao invés de colocar aquela bandeira do estado dentro do símbolo, cada um terá uma letra do meu nome. Chique assim…

Abaixo algumas fotos da nossa tarde de trabalho:

Fernanda a cortadora oficial.

Eu sou a desenhista. Peguei minhas réguas de modelagem para fazer o símbolo do Timão.

Ficou assim. Mas ainda falta a letra…

Embora a Fefe seja uma amiga que fica pouco comigo, temos um carinho mutuo uma pela outra. A Fê sempre faz questão de fazer a decoração de bexigas da minha festa, porque para quem não sabe, é uma expert,antes trabalhava em Buffet infantil. Legal, né?

Lendo o blog Fashion Gazette, cheguei a essa foto, noutro blog, meio que especializado em casamentos, mas muito fofo.

Achei super romantico+original o pedido de casamento…


Semana passada fui a Tok Stock comprar mobílias para casa, quando encontro o Chorão, vocalista do Charlie Brown Jr, como quem não quer nada, de boné, camiseta e bermuda, ambos over size, fazendo compras com uma mulher bonita. No mesmo instante passei um SMS para alguns amigos e minha prima Cecilia, amante de celebridades, pediu para pegar um autografo dele.

A sorte dela foi que minha mãe estava comigo e fez o serviço. Eu, tímida que sou, jamais pediria isso a alguém. Nem para o Ronaldo.


Olha que cachorrinho lindo, feito de sabonete, que ganhei da Fernanda.

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Sabe, as vezes tenho medo de meus desejos, porque Deus é tão maravilhoso comigo, que eles sempre realizam… Por isso, antes de desejar, certifico-me que é aquilo que quero e que nada possa sair errado.

Há alguns meses tive a brilhante idéia de escrever um livro, sobre minha adolescência e toda a minha maluquice, que não foi pouca nesse período. Desde então, comecei a entrevistar amigos, me deu uma saudade louca das melhores amigas, sonhei com algumas pessoas, troquei e-mails com outras e inesperadamente, encontrei a Iraci. Fomos muito amigas no colégio.


Foto da Iraci roubada do Orkut.

A Ira e eu tínhamos algumas coisas em comum, a primeira dela era o amor por escrever cartas para os amigos e para os nossos amores. Eu ainda conservo o prazer em escrever, agora não mais para os destinatários de antes, e creio que sou muito mais lida atualmente, tenho pelo menos 2 mil visitas por dia nesse single blog.
Iraci fiquei muito feliz em te encontrar e matar um pouquinho da saudade louca que tem aqui dentro do meu peito. Obrigada Deus, por ser sempre tão amável e misericordioso comigo.

Terça-feira, dia 24 de novembro, acompanhei meu pai em mais um evento bancário no Citibank Music Hall, em Moema. Dessa vez o evento tinha a participação do Skank.

Nunca fui fã da banda, porém ela me trás algumas lembranças. Por exemplo, a música Jack Tequila, recordo que na adolescência odiava a música. Certa vez fui com as amigas no Hortência, aqui em Osasco, aliás, até hoje não sei por que ia nesse lugar… Devia ser porque minhas amigas insistiam para eu ir, afinal meu pai, sempre bonzinho, ia nos buscar no final da matinê às 22h. Lembro que minhas amigas usavam calças justérrimas da Fitwell, algum topzinho e sapatos de acrílico e ficavam rebolando aos hits da época. Eu, que na adolescência era ainda mais inflexível, só gostava de punk, qualquer coisa diferente, não prestava. Usava minha camiseta GG da banda punk Rancid, calça big, camisa grunge xadrez preta e vermelha que comprei em alguma loja masculina e meu tênis azul. Ficava o tempo todo fazendo cara de mal e odiando estar ali…

O Skank tem uma porção de hits-romanticos, conhecia praticamente todas as músicas e lembrei muito da Cecilia quando eles tocaram a “Saidera”. Era a música que ela adorava cantar no videokê comigo lá no camping. Certa vez até ganhamos um campeonato de videokê com essa música, lembra? Era a maior galera nos vocais.


Enfim, o show foi gostoso, diria nostálgico, tranqüilo… Ao final, meu pai e eu até arriscamos alguns passinhos na pista de dança.

Há um tempo atrás li um livro chama do Um Punk Eficiente Numa Sociedade Deficiente de Raimundo Vieira e em borá não seja o tipo de leitura adequado a minha idade, teen demais, contava a história de um rapaz rebelde e delinqüente que descobre qe ser punk, não é ser delituoso. Depois, com o amadurecimento ele concebe a verdadeira essência do punk e termina o livro com uma frase mais ou menos assim uma vez punk, sempre punk, ou que sempre haverá um punk dentro da gente.

 

Mesmo que não use mais roupas de borracha, gargantilhas de espeto e coturnos diariamente, acho que a mentalidade punk meio ranhenta e as vezes feminista, lutadora de direitos continua em mim.

Dia desses teve o episódio da Igreja Mundial, onde o rapaz na porta me tratou com ironia e eu voltei para falar com ele, escrevi aqui. Hoje, foi mais loko me senti com 15 anos. Passei em frente a uma construção, isso acontece diariamente com todas as mulheres feias ou bonitas, por isso não estou me vangloriando. Dois rapazes saíram da construção e vieram até a rua mexer comigo, entoando todos os santos que conhecia. Do tipo minha nossa Senhora.

Eu andei mais de vagar para ver se era comigo, parei, olhei e acenei. Um dedo do meio bem feio. Estou preocupada, ainda apanho, estou peitando as pessoas de frente.