Blog do Sonho Eterno

Archive for the ‘Dicas de Shows’ Category

Marcos Hermes / Divulgação

Que o show do Paul McCartney foi maravilhoso todos sabem. Foram cerca de 3h de muita música… o velhinho coloca muita bandica de jovens no chinelo. No entanto quero mostrar para vocês o presentinho que nós que ficamos no Camarote VIP Bradesco ganhamos. O kit incluía um dvd, cd duplo, livreto e camiseta tudo devidamente arrumado num envelope personalizado. Tirei uma fotinho dos ítens para vocês conhecerem…

 

 Ah! Essa fotinho no cartão também é lembraça. Na entrada a gente tirava uma foto num paredão com o logo do patrocinador e o nome do cantor, no meio do evento nosso foto estava impressa para levarmos para casa.

 

No camarote além da comodidade de ter comes e bebes de primeira qualidade, pudemos encontrar alguns famosos num momento meio “pessoas comuns”. Encontramos Maitê Proença, Mariana Ximenes, Cléo Pires, Milton Nascimento, Fernanda Montenegro e Daniela Mercury. Vale lembrar que Milton Nascimento foi a celebridade mais antipática e não deixou ninguém fazer foto dele. Somente achei duas fotos das celebridades que encontrei ontem. Acho que os fotografos que estavam ali eram do Bradesco e não de revistas de fofocas…

08

08

Algumas pessoas me cobraram fotos com os famosos, nem cogitei a hipótese, acho super cafona tirar fotos com celebridades, além do que, eles já estão de saco cheio disso e outra, nem sou fã dessa gente assim… não valeria uma foto!

Se fosse há alguns anos atrás teria ido a todos os dias do SWU (Starts with You), atualmente prefiro me poupar para ver apenas as minhas bandas favoritas. Tá certo, a idade é uma m**da, ou seja, aos 30 não temos a mesma disposição dos 20 e esses festivais são tres desgastantes.

Comprei ingresso para o último dia do SWU, queria ver Queens of Stone Age e principalmente Pixies. No ano de 2004 viajei de São Paulo a Curitiba para ver Pixies e agora aqui em Itu, pertinho de casa, seria um disparate perder ao show. Fomos eu, meu namorado, meus pais e meu irmão. Dou graças a Deus por ter uma família linda e roqueira, na cultura onde somos inseridos é muito mais fácil esperar que as pessoas prefiram porcariadas sertanejas, já que a mídia entope nossa mente, enfim, sou feliz e orgulhosa por isso, de meus pais não gostarem de música cafona.

Cheguei ao local, a fazenda Maeda em Itu, no exato momento de Queens of Stone Age. Ao cruzar a praça de eventos a banda Cansei de Ser Sexy tocava numa tenda meio vazia. Não parei nem para ouvir, já que existia uma microfonia muito grande no show e um zumbido enlouquecedor. Dirigi-me direto para o palco do Queens of Stone Age, cinco minutos depois o show começou. Tivemos sorte, a atração estava atrasada, por isso, pudemos assistir a todo o espetáculo que foi considerado o melhor show dos três dias de evento. E deve ter sido. Papai sacudia o corpo, dançando de uma maneira meio tímida, eu acompanhei. Mamãe exibia um sorriso feliz. Meu irmão vibrava a cada canção conhecida e quando a banda tocou “No One Knows”, “Little Sister”, “Long Slow Goodbye” e “Go With The Flow” ele repetia freneticamente essa música era do nosso tempo de balada, que saudade tive daquela época. Meu namorado também estava feliz, e compartilhava da alegria com a presença de seu primo, recém encontrado no show.


Foto: Jorge Rosenberg, especial para o iG
Josh Homme, líder do Queens of the Stone Age

 

A banda apresentou um repertório foi impecável, o vocalista, Josh Homme, interagiu com a platéia o tempo todo e foi simpático chamando a noite de mágica, não decepcionando em nada aquela que era considerada uma das maiores atrações do festival.

Logo em seguida, no palco ao lado começo Pixies, tivemos que mudar de lugar correndo. Quando ouvi os primeiros acordes da bateria achei que era o roadie testando o instrumento, mas já era para valer.


O vocalista Frank Black durante o show do Pixies.

O Pixies é composto por Frank Black (vocal e guitarra), Kim Deal (baixo e vocal), Joey Santiago (guitarra) e David Lovering (bateria, que também cantou uma música), o repertório incluiu todos os maiores sucessos da banda como Here Comes Your Man”, “Monkey Gone to Heaven”. O show começou meio morno, mas logo a baixista começou a interagir com a platéia, falando clássicos em português como “obrigada”, “ boa noite” e um ousado “como vocês estão?”. O som tinha uns chiados, frutos da má produção do evento. A banda tocou no mesmo palco que o Rage Against the Machine, onde na primeira noite do festival, o som foi interrompido por duas vezes.

Dessa vez o grupo estava muito mais animado do que em sua primeira visita ao Brasil, no Curitiba Pop Festival, onde eles tocaram uma música após a outra praticvamente mecanicamente. Dessa vez tivemos direito a gargalhadas de Kim Deal no fim. Os outro integrantes ficaram mais introspectivos e concentrados no que faziam.

O show acabou após 21 músicas, mas o público pediu biz, e a banda tocou mais três “Planet of Sound”, “Where Is My Mind” e “Gigantic”, esta última é minha música favorita, ia ficar muito frustrada em não ouvi-la. Sou realmente apaixonada pela voz meiga e doce de Kim Deal.

Fatos Ruins do SWU:
-Bem em frente ao palco do Queens of Stone age tinha um barracão, creio que da mesa de som, que não deixava a gente, que chegou mais tarde, ver o palco.
-Em todos os shows ouvia-se um ruído. A produção se preocupou em fazer um mega evento, mas não se importou com a qualidade do som.
-Não entendi o lance sustentável do evento, não vi nada que nos conscientizasse a respeito.
-O estacionamento era R$100. Além de ser no meio da lama, lotado, desorganizado e longe do local do show.

Pessoal, sábado, dia 15/05 acontece na Praça Benedito Calixto mais um show do meu primo Leonardo. O show tem previsão de começar as 14h, todos são convidados.

Mais informações leia o informativo dos organizadores.

II Prêmio “CARRANO” de Luta Antimanicomial e Direitos Humanos

 

Dia 27 de maio completa-se dois anos da morte de Austregésilo Carrano Bueno, dramaturgo, militante da luta antimanicomial e autor do livro “Canto dos Malditos”, que originou o filme “Bicho de sete cabeças”, que junto com o livro revolucionou a história da Reforma Psiquiátrica no Brasil. Carrano se destacou como o principal militante pela Luta Antimanicomial em nosso país. Eleito em congresso na cidade de Xerém-RJ, atuou nos últimos anos como representante dos usuários na Comissão Nacional de Reforma Psiquiátrica do Ministério da Saúde, chegando a receber, em 2003, uma homenagem das mãos do presidente da república Luís Inácio Lula da Silva, por seu empenho na Reforma Psiquiátrica. Além das torturas sofridas nos “chiqueiros psiquiátricos” – como dizia – Carrano sofreu vários processos judiciais por sua militância, principalmente por parte dos familiares dos médicos responsáveis pelos “tratamentos” recebidos nas passagens pelos locais onde foi internado, confinado e torturado. Carrano continuou militando até seus últimos dias no Movimento da Luta antimanicomial, mesmo com a saúde debilitada, no dia 18 de maio de 2008, participou do Dia Nacional de Luta Antimanicomial em Belo Horizonte.

  Continue lendo »

Nos últimos cinco dias fui a 3 teatros, vi duas peças e um show, baseado nas músicas também de uma peça de teatro. Quem acompanha o blog com mais afinco sabe o quão fã de teatro eu sou. Tudo bem que não é um tipo de arte muito popular, já que os ingressos, até para quem paga meia-entrada podem ser meio salgados, mas os atores precisam sobreviver. Embora seja da seguinte opinião, nos acostumamos a ganhar pouco. Triste constatação.

 

No feriado, meio chato porque foi bem no meio da semana e não nos possibilitou a viajar, fui ver Mamma Moa – O Show no teatro Bradesco, lá no Shopping Bourbon. Imagina a maior parte dos paulista sem ter que trabalhar, em casa a toa durante um dia inteirinho, o que aconteceu? Todo mundo foi para o shopping e o Bourbun estava insuportável mente lotado, lotado de nos deixar suando e ser desagradável para se locomover de tanto ter que desviar das pessoas. Lotado a ponto de ter que ficar 20 minutos na fila do Mac Donald’s para comprar um frozen yogurt e desagradável a ponto de não conseguir conversar com alguém em seu lado em tons normais. Aquele zun-zun-zun de grandes aglomerações.

 


Banda ABBA Magic.

O show que fui assistir era o Mamma Mia – O show, honestamente, não tirando o talento do pessoal, mas fiquei meio decepcionada, esperava ver algo mais autoral, no entanto foram duas bandas Abba Magic, da Inglaterra e a brasileira Rod Hanna fazendo cover de Abba. Foi divertido, dançamos e ficamos suadas novamente. cabe um


Aqui cabem parênteses para falar da estrutura do teatro Bradesco. As vezes que fui lá fiquei na platéia, uma região mais nobre do teatro e foi tudo maravilhoso. Dessa vez fiquei no balcão, uma espécie de mezanino com ingressos um pouco mais baratos. Como fiquei bem no centro do teatro, tive que pular alguns mal-educados, que não se mexeram para nos dar passagem, como estava de salto e tenho um pé enorme, número 39, quase cai, porque como ali é mais apertado e tem um vão entre a cadeira e o chão. Um horror.

Outro ponto ruim foi a saída. Não saímos junto com o povão do teatro, fomos primeiro jantar no America, que amo e tem muitas opções para vegetarianos. Mas na hora de sair no estacionamento, mesmo assim, me senti na avenida Rebouças em pleno horário de rush. Filas enormes e buzinas alucinadas, como se isso fosse ajudar sair mais rápido do local. Ignorância, só faz prolongar e intensificar o nosso sofrimento.

Quase que me esqueci de falar de Quidam. Fui ao espetáculo semana passada e recomendo, é claro. Ganhei o ingresso de uma amiga, que ganhou do patrocinador.

Como qualquer outro espetáculo do Cirque Du Soleil é lindo, fofo, encantador… a gente viaja, vira criança, adulto, fada, sonha… enfim…

O Quidam é um homem sem cabeça que caminha por aí, a história é meio que baseada nele, na criança e nos pais, que estão sentados em uma sala inertes ao local.

Gosto, amo, adoro, quando vejo erros, aprecio muito mesmo, não falo isso por falar, mas gosto de ver, como embora quase prefeitos os erros acontecem. No espetáculo das meninas contorcionistas do bambolê, uma delas saiu correndo. O palhaço, sempre tem um palhaço, não vestido como aqueles palhaços que a gente já conhece, veio e ocupou o bambolê numa graça quase sem graça. Depois outra mulher, creio que substituta veio e copiou, não com a mesma graça o movimento das outras duas. Confesso que por isso, nem vi esse número direito, só fiquei observando o improviso deles e amei.

Diferentemente do Allegria, que o espetáculo preza pela emoção, Quidam é engraçado. Tem um palhaço gordinho, também não vestido de palhaço convencional, que é muito engraçado. De dar risada até doer a barriga. Ele que chama as pessoas da platéia para fazer parte do número. E digo uma coisa, as que foram chamadas no espetáculo que fui eram ótimas e super divertidas também.

Confesso que quando vejo as pessoas do público sendo chamadas bate certo desespero, embora ame vê-los participar, odiaria estar no lugar deles. Céus.

Vale a pena.

 Ontem foi o show do meu primo lindo, o Léo. Era um show em homenagem a Elis Regina, na praça de mesmo nome do Butantã. Atrelado a homenagem a cantora, os moradores do bairro fizeram um protesto contra um túnel que extinguirá a praça do local, dando origem a um túnel para a ligação do Rodoanel. O cenário tinha um que hippie além do aroma, pura erva e cerveja, acho que essas festinhas tem o seu charme, na simplicidade e na beleza quase ingênua, com as  fotos de Elis coladas de forma deforme na cobertura de plástico e frases de giz colorido no chão. Fofo.

 

O show do Léo foi bem curtinho, o que nos deixou com gostinho de quero mais, aliás, o público pediu bis e ele foi autorizado a cantar apenas mais uma música.

Convidei várias pessoas para irem ao show, algumas amigas que considero queridas nem cogitaram a possibilidade de prestigiar meu primo, porém um amigo de longa data, da época da escola, marcou presença lá. Obrigada Edgar por sua fofa presença. Abaixo algumas fotos do evento:

Fiz dois vídeos do Leo que você pode conferir abaixo. O primeiro cantando Sangue Latino interpretado por Ney Matogrosso. Preste atenção na performance, muito boa.

O próximo vídeo já é o bis, ele canta O Tempo não Para de Cazuza.

♥♥♥♥♥♥

Oi gente, tenho um convite muito especial para fazer a vocês. O meu primo Leonardo, aquele fofo, lindo, querido e ultra mega talentoso fará um show amanhã, dia 20/03, na praça Elis Regina que fica ali no Butantã, na Avenida Vital Brasil, próxima ao Instituto Butantã, ou seja super perto de Osasco, do lado do templo Hare Krishna e de quem pensa em ir ao aniversário do Lineu, pertinho também. Desculpa as referências, talvez você possa não conhecer alguma, é que estou enviando o convite para vários amigos e postando isso em meu blog.

O show é um tributo a Elis Regina, que aniversariaria anteontem. Será uma tarde toda de homenagens a cantora com apresentações artísticas, contando com pessoas como, Regina Echeverria, amiga e biógrafa de Elis, além de outros artistas, intérprete e compositores.

Meu primo se apresentará em torno das 18h. Em seu repertório musicas de sua autoria, algumas que Elis interpretava e outras músicas que julgou interessantes para a apresentação.

Quem quiser conferir o novo clipe do Leo, veja abaixo.

 Este show será bastante importante porque após um longo período longe dos palcos, dedicando-se a carreira de piloto de avião, Leo volta para onde nunca deveria ter saído.

Leonardo já tocou no Bom Motivo, Steffani, Pizzaria Del Papa, Riviera, Mão Santa, em muitas festas lá em casa dentre outros lugares.

Veja o que saiu sobre o evento na clicando abaixo:

Continue lendo »

Gente, Nova Iorque não é apenas a MECA do consumo de MODA! Hoje vamos assistir a um espetáculo do Cirque Du Soleil, amo circo e essa companhia mais ainda. É um espetáculo novo, chamado Wintuk e debutou aqui em novembro do ano passado. Hoje é o último dia que o grupo fica aqui na cidade, a obra é dedicada ao inverno e mistura de gênero musical e teatro ao conto infantil. A história é de um menino que viaja junto com um Xama a procura de neve. Mal posso esperar para ver. Dedico minha felicidade a Ciça que ama o Cique…

Continuem acompanhando o blog, ou as informações pelo twitter. Todas as vezes que minha mãe demora para se arrumar, eu venho aqui.

Ci, te dedico…

Terça-feira, dia 24 de novembro, acompanhei meu pai em mais um evento bancário no Citibank Music Hall, em Moema. Dessa vez o evento tinha a participação do Skank.

Nunca fui fã da banda, porém ela me trás algumas lembranças. Por exemplo, a música Jack Tequila, recordo que na adolescência odiava a música. Certa vez fui com as amigas no Hortência, aqui em Osasco, aliás, até hoje não sei por que ia nesse lugar… Devia ser porque minhas amigas insistiam para eu ir, afinal meu pai, sempre bonzinho, ia nos buscar no final da matinê às 22h. Lembro que minhas amigas usavam calças justérrimas da Fitwell, algum topzinho e sapatos de acrílico e ficavam rebolando aos hits da época. Eu, que na adolescência era ainda mais inflexível, só gostava de punk, qualquer coisa diferente, não prestava. Usava minha camiseta GG da banda punk Rancid, calça big, camisa grunge xadrez preta e vermelha que comprei em alguma loja masculina e meu tênis azul. Ficava o tempo todo fazendo cara de mal e odiando estar ali…

O Skank tem uma porção de hits-romanticos, conhecia praticamente todas as músicas e lembrei muito da Cecilia quando eles tocaram a “Saidera”. Era a música que ela adorava cantar no videokê comigo lá no camping. Certa vez até ganhamos um campeonato de videokê com essa música, lembra? Era a maior galera nos vocais.


Enfim, o show foi gostoso, diria nostálgico, tranqüilo… Ao final, meu pai e eu até arriscamos alguns passinhos na pista de dança.


Quinta-feira, dia 6 de agosto, a convite da IBM, fui com meu pai a Sala São Paulo (complexo da Estação Júlio Prestes), assistir ao concerto da Orquestra Sinfônica de São Paulo. Ficamos na primeira fila do coro, um local super privilegiado. Em minha frente, há menos de 10m de distancia, estava ele, Fernando Henrique. Quis muito tirar uma foto com o ex-presidente, mas, como era de se esperar, ele saiu antes do final do show, provavelmente para não causar tumultos.


O regente foi o francês Yan Pascal Tortelier. Para quem não sabe a Orquestra Sinfônica de São Paulo – OSESP, é conhecida mundialmente e inclusive foi indicada pela revista inglesa Gramophone como uma das três orquestras no mundo nos quais deve se prestar atenção, embora não seja meu estilo musical favorito, valeu a pena prestigiar um evento desse tamanho.

Estou ficando chic, freqüentando os mesmos eventos do ex-presidente. Antes do show, fomos a um luxuoso cocktail num mezanino no mesmo local, digno de Sex and the city. Vejam algumas fotos que tirei meio escondido, porque dava a maior vergonha fazê-lo, só dava eu e as fotografas do evento com câmera na mão.

Tinha muita vontade de conhecer como tinha ficado a sala São Paulo e não me decepcionei!